*Por Anderson Souza
Nascemos, crescemos, vivemos e morremos, esse é ciclo natural da vida humana (salvo algumas exceções), a vida humana pelo menos na contemporaneidade não excede aos 70, 80 e/ou 90 anos de idade medianamente.
Apesar dos avanços científicos no campo dos cosméticos, e da medicina moderna travando gigantescas batalhas no afã de trazer um continuo rejuvenescimento para o ser humano, porém a vida passa mais rápido do à gente possa imaginar, e inevitavelmente as rugas e os sinais da velhice vão aparecendo.
Há um texto bíblico que traz a metáfora da flor, e dessa forma elucida nos lembrando que a vida humana pode ser comparada a uma flor, que de manhã nasce à tarde desabrocha e a noite seca. Olho para essa frase com olhares atentos e observadores, por se tratar de uma verdade lógica, no entanto paradoxalmente profunda.
A vida passa muito rápida, muitas vezes ficamos presos na rotina frenética do dia-dia que em muitos dos casos não nos leva a lugar algum. Outras vezes estamos emaranhado na letargia das mesmices vãs, apáticos e como um barco a deriva canalizamos nossas energias numa grande e diabólica “maquina” chamada capitalismo.
O tempo vai passando e nossas energias vão se esvaindo, como a água escorre das nossas mãos na tentativa de segurá-las, assim o tempo vai passando e não conseguimos cortar o cordão bilical da religiosidade, que na maioria das vezes cria um mundo difícil de viver.
E em nome do zelo religioso as pessoas criam-se “mundos” de aparências de “piedades” difíceis de conviver, se envolvem com todos os tipos de funções/serviços religiosos em troca de alguns favores divinos. Preocupamos-nos mais com que os outros pensam de nós do que necessariamente que conceito Deus tem de minha pessoa.
Nesses mergulhos nos profundos mares das atividades religiosas “trabalhamos tanto para Deus que não temos, mas tempo para Deus”, é paradoxal, no entanto é verdadeiro, nos envolvemos em tudo quanto é projeto a ponto de negligenciarmos a família, os amigos, aquela oração informal, aquela bela canção na manhã de uma segunda-feira ociosa, parar para ouvir aquele amigo que esta com problema, fazer uma visita àquela pessoa tão querida que esta enferma, brincar com os filhos, passear com a namorada, com a noiva ou com esposa, ler a Bíblia sem preocupação de fazer uma analise exegética do texto, mas ler simplesmente para nos deliciarmos das maravilhas de um Deus maravilhoso.
Esse texto é um apelo a prestarmos mais atenção no óbvio, enxergamos as pequenas coisas do dia-dia, valorizarmos a presença maravilhosa do Senhor Espírito Santo que esta conosco todos os dias, se manifestando das mais variadas formas, e o mais interessante é que Ele o Espírito Santo esta conosco todos os dias, mas às vezes vivemos tanto no piloto-automático que nem percebemos suas atuação, C. S. Lewis já dizia “que homem na tentativa de buscar Deus nas grandes coisas O perde nas pequenas...”.
*Bacharel em Teologia
Graduando Psicologia
Pós-graduando Metodologia da Ação Docente
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