A pouca maturidade sexual e psicológica pode levar a uma frustração, gerando problemas para os relacionamentos futuros
O sexo precoce sempre existiu, porém de maneira contida e censurada. Hoje, há um exagero de estímulos cada vez mais cedo: nas novelas, músicas, filmes, internet e tantos outros lugares. Todos têm direito ao prazer, mas é preciso maturidade e com todos os riscos analisados.
A falta de orientação faz com que a sexualidade precoce cause prejuízos físicos e emocionais e também aumente os riscos de doenças sexualmente transmissíveis, as chamadas DSTs, e até uma gravidez indesejada. Entretanto, estas não são as únicas consequências. A pouca maturidade sexual e psicológica pode levar a uma frustração, gerando problemas para os relacionamentos futuros. O resultado pode ser a contínua troca de parceiros, contribuindo para a descartabilidade das relações.
É, principalmente, na adolescência que somos altamente influenciados tanto por amizades, pela mídia, pela escola e também pela família. Para que os pais sejam parceiros nesse processo e não vistos como inimigos é preciso orientar e, muitas vezes, unir-se à escola para criar posturas positivas. A atenção dos adultos na educação e nas atividades dos adolescentes pode alertar sobre os perigos de iniciar uma atividade sexual muito cedo. O trabalho conjunto entre os pais, a escola e, muitas vezes, de profissionais especializados torna-se vantajoso. Não adianta construir algo na escola, se em casa tudo é desconstruído e vice-versa.
Por vezes, os pais não estão ou não se sentem preparados para orientar e se perguntam: como vou ensinar a meu filho algo que não aprendi? Isso se deve à educação reprimida que tiveram; muitos escondiam sua sexualidade, já que o sexo era tratado como tabu entre as famílias. Os meninos aprendiam em revistas e as meninas com amigas mais liberais.
Hoje, a criança e o adolescente são mais informados e têm mais liberdade de dizer o que pensam. O diálogo está mais aberto, o que possibilita que eles expressem seus desejos e incertezas. É preciso ficar atento quando os filhos chegam com dúvidas sobre paqueras, namoros, mãos dadas e beijos na escola. Se a sociedade impõe uma tendência à erotização precoce, é preciso ficar atento e rever alguns hábitos ensinados na tenra idade. Crianças pequenas se vestem e se comportam como adultos, meninas usam maquiagem desde os três, quatro anos, garotos que são ensinados para terem uma postura machista... Pode parecer brincadeira inofensiva e ''engraçadinha'' em um primeiro momento, mas futuramente trará uma preocupação maior.
Willian Mac-Cormick - psicólogo (Curitiba)
Contribuição: BondeNews
A falta de orientação faz com que a sexualidade precoce cause prejuízos físicos e emocionais e também aumente os riscos de doenças sexualmente transmissíveis, as chamadas DSTs, e até uma gravidez indesejada. Entretanto, estas não são as únicas consequências. A pouca maturidade sexual e psicológica pode levar a uma frustração, gerando problemas para os relacionamentos futuros. O resultado pode ser a contínua troca de parceiros, contribuindo para a descartabilidade das relações.
É, principalmente, na adolescência que somos altamente influenciados tanto por amizades, pela mídia, pela escola e também pela família. Para que os pais sejam parceiros nesse processo e não vistos como inimigos é preciso orientar e, muitas vezes, unir-se à escola para criar posturas positivas. A atenção dos adultos na educação e nas atividades dos adolescentes pode alertar sobre os perigos de iniciar uma atividade sexual muito cedo. O trabalho conjunto entre os pais, a escola e, muitas vezes, de profissionais especializados torna-se vantajoso. Não adianta construir algo na escola, se em casa tudo é desconstruído e vice-versa.
Por vezes, os pais não estão ou não se sentem preparados para orientar e se perguntam: como vou ensinar a meu filho algo que não aprendi? Isso se deve à educação reprimida que tiveram; muitos escondiam sua sexualidade, já que o sexo era tratado como tabu entre as famílias. Os meninos aprendiam em revistas e as meninas com amigas mais liberais.
Hoje, a criança e o adolescente são mais informados e têm mais liberdade de dizer o que pensam. O diálogo está mais aberto, o que possibilita que eles expressem seus desejos e incertezas. É preciso ficar atento quando os filhos chegam com dúvidas sobre paqueras, namoros, mãos dadas e beijos na escola. Se a sociedade impõe uma tendência à erotização precoce, é preciso ficar atento e rever alguns hábitos ensinados na tenra idade. Crianças pequenas se vestem e se comportam como adultos, meninas usam maquiagem desde os três, quatro anos, garotos que são ensinados para terem uma postura machista... Pode parecer brincadeira inofensiva e ''engraçadinha'' em um primeiro momento, mas futuramente trará uma preocupação maior.
Willian Mac-Cormick - psicólogo (Curitiba)
Contribuição: BondeNews