O Conselho Federal de Psicologia proíbe que psicólogos avaliem presos
O Conselho Federal de Psicologia editou uma resolução no mês passado que veda a participação de psicólogos em exames criminológicos de presos. Estes exames são fundamentais para basear decisões judiciais quanto a progressão de regime de presos.
Para a presidente do Conselho, Ana Maria Lopes, estas avaliações, da forma como são feitas, não são éticas, pois só há acompanhamento em um dado momento da vida do preso, que é quando que se estuda a progressão de pena. O acompanhamento psicológico, na visão dela, deveria ser feito desde o início do ingresso no sistema penitenciário.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal do MPE, Fabiano Dallazen, é contra a resolução do Conselho . Segundo ele, a decisão é ilegal. Ele argumenta que os exames não devem ser a única forma de decidir a progressão de pena, mas devem servir como recurso adicional nestas decisões.
Contribuição: Zero Hora
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Marina Defende Plebiscito Sobre Legalização da Maconha
Em agenda de campanha em Natal, a candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, dividirá as atenções dos potiguares com a Marcha pela Maconha, prevista para as 16 horas de hoje. Pela manhã, Marina deu entrevistas a duas emissoras de rádio e defendeu um plebiscito para discutir a legalização da maconha. "Não podemos resolver isso (legalização da droga) sem um grande debate", argumentou.
A candidata disse que respeita as opiniões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que são favoráveis à legalização, mas assim como na questão do casamento gay, ela é contra. No entanto ela espera que o assunto seja levado à sociedade. "Eu nunca tive nenhuma atitude de discriminação", afirmou.
Durante entrevista de 25 minutos à Rádio 95 FM, Marina disse que sua candidatura conseguiu se impor no cenário eleitoral e que "acabou o plebiscito" entre PT e PSDB. No entanto, para a candidata o desafio agora é "acabar com a baixaria" de acusações entre seus adversários. "Eu não estou me deixando pautar pelo jogo do vale-tudo."
A presidenciável voltou a criticar as acusações do vice do presidenciável José Serra, deputado Indio da Costa (DEM-RJ), que levantou recentemente a questão da suposta relação entre PT e as Forças Revolucionárias Armadas da Colômbia (Farc). Marina disse que falta a Indio maturidade e"quilometragem política". "O vice do Serra às vezes extrapola. Não vale tudo para se ganhar as eleições", criticou.
Marina disse esperar de seus adversários uma postura de respeito à legislação e que, após as multas da Justiça Eleitoral, que não haja mais infrações. Para ela, Dilma Rousseff (PT) e Serra colecionam multas porque suas candidaturas têm estrutura financeira para pagar as punições. "Eu ia lavar prato pelo resto da vida se fosse multada toda semana", disse.
GOVERNOS
Se eleita, ela afirmou que não discriminará governos de oposição ao seu partido por acreditar que isso representa um "pensamento mesquinho". "Essa é a política pequena." Num discurso voltado para os nordestinos, Marina defendeu mais investimento em educação (principalmente no combate ao analfabetismo), saúde (com foco na luta contra a mortalidade infantil), segurança (destacou a violência doméstica) e manutenção do Bolsa Família, rechaçando a ideia de programa assistencialista. "Só chama de assistencialista quem não sabe o que é passar fome", rebateu ela durante entrevista à Rádio 96 FM.
Marina também abordou durante as entrevistas o investimento em obras de infraestrutura, uma vez que o Estado receberá jogos da Copa do Mundo de 2014. A candidata afirmou que quer ir além do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o qual chamou de sistema de gerenciamento de obras. "No governo do Fernando Henrique Cardoso nem tinha isso", cutucou.
A candidata aproveitou o assunto para rebater os críticos que afirmam que um governo verde não investirá em obras. "A gente pode fazer os investimentos sem destruir a natureza. O que não dá é fazer de qualquer jeito", disse.
Marina defendeu ainda o corte de gastos e o fim do "festival de cargos comissionados". "O servidor concursado deve ser mantido. O que nós temos de acabar é com o desperdício", propôs. A candidata disse se espelhar no modelo de transparência na divulgação dos gastos implementada pelo presidente norte-americano Barack Obama. "Quero fazer como o presidente Obama, colocar tudo na internet."
domingo, 25 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Nova Renascença ou Fim da Picada?
Por Marcelo Tas
Marcelo Tas : É jornalista, ator e roteirista. Entre suas obras destacam-se os videos do repórter ficcional Ernesto Varela; as séries "Rá-Tim-Bum" (TV Cultura) e a sua participação na criação do "Programa Legal" e "Telecurso" (TV Globo). Recentemente, Tas realizou o "Beco das Palavras", um game interativo no Museu da Lingua Portuguesa, em São Paulo.
Já atuou como colunista e âncora em variados veículos: Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, revista Trip; e nas rádios Bandnews, 89 FM e Eldorado. Atualmente, Tas é o âncora do CQC- programa que mistura jornalismo e humor- transmitido em rede nacional pela BAND. No portal UOL, é autor do "Blog do Tas", um dos blogs mais premiados do país (melhor blog do Brasil pelo iBest- 2004 e 2005; melhor blog em língua portuguesa pelo The Bobs- 2007- da Deutche Welle, Alemanha). Tas já foi agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior, entre eles a bolsa da Fullbright Comission, quando foi artista residente na NYU- New York University, nos Estados Unidos.
Cada vez mais, nossas relações são mediadas por ferramentas digitais: a política, a educação, as relações sociais e amorosas, os negócios... o mundo vive cada vez mais on-line, trocando informação numa rede em tempo real. Somos a geração que testemunha e é cobaia de uma importante transição tecnológica: do analógico para o digital. É um tempo de aceleração de velocidade e variedade na publicação das informações e do conhecimento compartilhado, onde cada um pode ser o autor de sua obra fictícia ou não. Como confiar e conviver no caldo cultural gerado por tantas possibilidades e ruídos? Quais os nós dramáticos desta história? Estamos diante de uma nova renascença ou diante do fim da picada
Assista ao vivo no Café Filosófico:
Palestra do módulo Mundo virtual: relações humanas, demasiado humanas, de Marcelo Tas.
Transmissão ao vivo a partir das 18h em www.cpflcultura.com.br/aovivo
Data: 6 de agosto
Horário: 19h
Marcelo Tas : É jornalista, ator e roteirista. Entre suas obras destacam-se os videos do repórter ficcional Ernesto Varela; as séries "Rá-Tim-Bum" (TV Cultura) e a sua participação na criação do "Programa Legal" e "Telecurso" (TV Globo). Recentemente, Tas realizou o "Beco das Palavras", um game interativo no Museu da Lingua Portuguesa, em São Paulo.
Já atuou como colunista e âncora em variados veículos: Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, revista Trip; e nas rádios Bandnews, 89 FM e Eldorado. Atualmente, Tas é o âncora do CQC- programa que mistura jornalismo e humor- transmitido em rede nacional pela BAND. No portal UOL, é autor do "Blog do Tas", um dos blogs mais premiados do país (melhor blog do Brasil pelo iBest- 2004 e 2005; melhor blog em língua portuguesa pelo The Bobs- 2007- da Deutche Welle, Alemanha). Tas já foi agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior, entre eles a bolsa da Fullbright Comission, quando foi artista residente na NYU- New York University, nos Estados Unidos.
Cada vez mais, nossas relações são mediadas por ferramentas digitais: a política, a educação, as relações sociais e amorosas, os negócios... o mundo vive cada vez mais on-line, trocando informação numa rede em tempo real. Somos a geração que testemunha e é cobaia de uma importante transição tecnológica: do analógico para o digital. É um tempo de aceleração de velocidade e variedade na publicação das informações e do conhecimento compartilhado, onde cada um pode ser o autor de sua obra fictícia ou não. Como confiar e conviver no caldo cultural gerado por tantas possibilidades e ruídos? Quais os nós dramáticos desta história? Estamos diante de uma nova renascença ou diante do fim da picada
Assista ao vivo no Café Filosófico:
Palestra do módulo Mundo virtual: relações humanas, demasiado humanas, de Marcelo Tas.
Transmissão ao vivo a partir das 18h em www.cpflcultura.com.br/aovivo
Data: 6 de agosto
Horário: 19h
quarta-feira, 14 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
A Arte Perdida do Compromisso
Por Charles Colson & Catherine Larson
Sem compromisso, nossa vida individualista será árida e estéril. Sem compromisso, nossas vidas ficarão sem sentido ou propósito.
Certas características são tão inerentes ao cristianismo que negligenciá-las significa tornar-se um crente disforme. Uma delas é o compromisso. Um cristão sem compromisso é como um paradoxo. O descompromisso tem sido uma tendência na sociedade moderna. As pessoas estão cada vez menos comprometidas com suas responsabilidades, com seus empregadores e até com sua família. Carreira, casamento, amizade e até mesmo a fé – ou seja, valores enraizados na cultura ocidental – têm sido abalados ela falta de compromisso, sobretudo entre as pessoas mais jovens.
E a percepção não é apenas pela mera observação dos fatos e do comportamento das pessoas. Uma pesquisa feita em 2008 mostrou que mais da metade das pessoas com idades entre 20 e 24 anos estavam com seu empregador atual havia menos de um ano. O matrimônio, em especial, tem sofrido muito com esse quadro. De acordo com dados do último censo norte-americano, os adultos jovens estão se casando mais tarde do que nunca. Um documentário produzido pela PBS em 2006, intitulado A próxima geração, deu algumas dicas sobre o porquê dessa situação atual: desejo de aventura, interesse em progredir na carreira e permanência mais prolongada na adolescência.
A falta de compromisso também está atingindo duramente a religião. Estudos sugerem que a geração iPod chega ao cúmulo de escolher quais aspectos da fé deseja adotar para criar as suas próprias listas espirituais. A religião passa a ser o mesmo, então, que uma lista de meros interesses pessoais.
Entre os jovens adultos de hoje, a falta de vontade de se comprometer é alarmante. Eles são filhos de uma geração que viveu o apogeu da contracultura, entre as décadas de 1960 e 70, e expressam tal sentimento em seu apogeu. Em 1979, o sociólogo Robert Bellah realizou extensas entrevistas e pesquisas para compreender os chamados “hábitos dos corações” dos americanos médios. Muitos deles não tinham nenhum senso de comunidade ou obrigação social e viam o mundo como um lugar fragmentado de escolha e de liberdade, sempre no objetivo de obter o máximo em realização e conforto pessoal. Instados a expressar alguma forma de compromisso com algo ou alguém além de si mesmos, a maioria quedou-se silente.
Bellah chamou este comportamento de “individualismo ontológico”, uma crença não codificada segundo a qual o indivíduo é a única fonte de significado. O estudioso previu então como essa atitude iria, com o passar do tempo, afetar a sociedade em geral e até a Igreja. Como se vê, acertou em cheio. Desde então, temos visto uma quase ininterrupta marcha em direção ao autofoco, afetando todas as nossas instituições, mas sobretudo o trabalho, o casamento e a família.
Os blocos básicos da construção de uma sociedade pode se corroer se não existir compromisso daqueles que a compõem. No caso da Igreja, é cada vez mais urgente ensinar isso. Afinal, como é possível pensar em ser cristão sem um compromisso voluntário e total com a pessoa de Jesus? Por outro lado, além das ramificações para a sociedade como um todo, quando tal compromisso é recusado o mesmo negligenciado, perde-se uma das grandes alegrias da vida. Quando focamos tudo sobre nós mesmos, perdemos o grande sentido da existência, que outro não é senão conhecer e servir a Deus e amar e servir a nosso próximo.
Isso ficou claro quando 33 cientistas pesquisadores investigaram a relação entre o desenvolvimento humano e da comunidade em um importante relatório chamado Hardwired to connect. A pesquisa revelou que o ser humano é biologicamente preparado para encontrar sentido através de relacionamentos. Depois de quase oito décadas de vida, posso testemunhar sobre isso. Minha alegria maior é dar-me aos outros e vê-los crescer como conseqüência disso. É impossível descobrir isso sem que tenha compromisso com alguém. A primeira vez que aprendi isso foi presenciando meus pais cuidarem de meus avós, de maneira amorosa e espontânea, até o fim de suas vidas.
Vi isso também quando estava no Corpo de Fuzileiros Navais. Lá, ensinava-se aos recrutas como eu que compromisso com o companheiro de farda é tudo. Aprendi que, uma vez em combate, eu certamente morreria se o homem mais próximo a mim não me cobrisse, e vice-versa.
Esse tipo de compromisso total, feito de amor um pelo outro, é o que precisa acontecer nas igrejas. Ao abandonar o compromisso, a nossa cultura narcisista perdeu a única coisa que procura desesperadamente: a felicidade. Sem
compromisso, nossa vida individualista será árida e estéril. Sem compromisso, nossas vidas ficarão sem sentido ou propósito. Afinal, se não se vale a pena morrer por nada, também não vale a pena viver. Mas, com o compromisso, vem o florescimento da sociedade – de vocação, do casamento, da Igreja – e dos nossos corações. Esse é o paradoxo de Jesus, tantas vezes compartilhado quando o Senhor nos oferece para vir e morrer, a fim de que possamos verdadeiramente viver.
Contribuição: Cristianismo Hoje
E a percepção não é apenas pela mera observação dos fatos e do comportamento das pessoas. Uma pesquisa feita em 2008 mostrou que mais da metade das pessoas com idades entre 20 e 24 anos estavam com seu empregador atual havia menos de um ano. O matrimônio, em especial, tem sofrido muito com esse quadro. De acordo com dados do último censo norte-americano, os adultos jovens estão se casando mais tarde do que nunca. Um documentário produzido pela PBS em 2006, intitulado A próxima geração, deu algumas dicas sobre o porquê dessa situação atual: desejo de aventura, interesse em progredir na carreira e permanência mais prolongada na adolescência.
A falta de compromisso também está atingindo duramente a religião. Estudos sugerem que a geração iPod chega ao cúmulo de escolher quais aspectos da fé deseja adotar para criar as suas próprias listas espirituais. A religião passa a ser o mesmo, então, que uma lista de meros interesses pessoais.
Entre os jovens adultos de hoje, a falta de vontade de se comprometer é alarmante. Eles são filhos de uma geração que viveu o apogeu da contracultura, entre as décadas de 1960 e 70, e expressam tal sentimento em seu apogeu. Em 1979, o sociólogo Robert Bellah realizou extensas entrevistas e pesquisas para compreender os chamados “hábitos dos corações” dos americanos médios. Muitos deles não tinham nenhum senso de comunidade ou obrigação social e viam o mundo como um lugar fragmentado de escolha e de liberdade, sempre no objetivo de obter o máximo em realização e conforto pessoal. Instados a expressar alguma forma de compromisso com algo ou alguém além de si mesmos, a maioria quedou-se silente.
Bellah chamou este comportamento de “individualismo ontológico”, uma crença não codificada segundo a qual o indivíduo é a única fonte de significado. O estudioso previu então como essa atitude iria, com o passar do tempo, afetar a sociedade em geral e até a Igreja. Como se vê, acertou em cheio. Desde então, temos visto uma quase ininterrupta marcha em direção ao autofoco, afetando todas as nossas instituições, mas sobretudo o trabalho, o casamento e a família.
Os blocos básicos da construção de uma sociedade pode se corroer se não existir compromisso daqueles que a compõem. No caso da Igreja, é cada vez mais urgente ensinar isso. Afinal, como é possível pensar em ser cristão sem um compromisso voluntário e total com a pessoa de Jesus? Por outro lado, além das ramificações para a sociedade como um todo, quando tal compromisso é recusado o mesmo negligenciado, perde-se uma das grandes alegrias da vida. Quando focamos tudo sobre nós mesmos, perdemos o grande sentido da existência, que outro não é senão conhecer e servir a Deus e amar e servir a nosso próximo.
Isso ficou claro quando 33 cientistas pesquisadores investigaram a relação entre o desenvolvimento humano e da comunidade em um importante relatório chamado Hardwired to connect. A pesquisa revelou que o ser humano é biologicamente preparado para encontrar sentido através de relacionamentos. Depois de quase oito décadas de vida, posso testemunhar sobre isso. Minha alegria maior é dar-me aos outros e vê-los crescer como conseqüência disso. É impossível descobrir isso sem que tenha compromisso com alguém. A primeira vez que aprendi isso foi presenciando meus pais cuidarem de meus avós, de maneira amorosa e espontânea, até o fim de suas vidas.
Vi isso também quando estava no Corpo de Fuzileiros Navais. Lá, ensinava-se aos recrutas como eu que compromisso com o companheiro de farda é tudo. Aprendi que, uma vez em combate, eu certamente morreria se o homem mais próximo a mim não me cobrisse, e vice-versa.
Esse tipo de compromisso total, feito de amor um pelo outro, é o que precisa acontecer nas igrejas. Ao abandonar o compromisso, a nossa cultura narcisista perdeu a única coisa que procura desesperadamente: a felicidade. Sem
compromisso, nossa vida individualista será árida e estéril. Sem compromisso, nossas vidas ficarão sem sentido ou propósito. Afinal, se não se vale a pena morrer por nada, também não vale a pena viver. Mas, com o compromisso, vem o florescimento da sociedade – de vocação, do casamento, da Igreja – e dos nossos corações. Esse é o paradoxo de Jesus, tantas vezes compartilhado quando o Senhor nos oferece para vir e morrer, a fim de que possamos verdadeiramente viver.
Contribuição: Cristianismo Hoje
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Friedrich Nietzsche
terça-feira, 6 de julho de 2010
Arnaldo Jabor
BRASILEIRO É UM POVO SOLIDÁRIO.
Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida.
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza.
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.
BRASILEIRO É UM POVO ALEGRE.
Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.
BRASILEIRO É UM POVO TRABALHADOR.
Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência. - O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
BRASILEIRO É UM POVO HONESTO.
Mentira. Já foi, hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.
90% DE QUEM VIVE NA FAVELA É GENTE HONESTA E TRABALHADORA.
Mentira. Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como "aviãozinho" do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
O BRASIL É UM PAÍS DEMOCRÁTICO.
Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei. A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
DEMOCRACIA ISSO? PENSE!
O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um "gato" puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né?
Grande coisa...
O BRASIL É O PAÍS DO FUTURO.
Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro !? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
DEUS É BRASILEIRO.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...
O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
PARA FINALIZAR TIRO MINHA CONCLUSÃO:
O brasileiro merece!
Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Reação ao Avanço Evangélico
Há consenso entre os pesquisadores de que a movimentação político-eleitoral dos católicos é uma reação à crescente presença dos evangélicos no parlamento. Tanto para o cientista político Michel Zaidan, professor da pós-graduação de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), quanto para a historiadora Sylvana Brandão, professora de UFPE, não há nada de novo nessa atitude. "É um contraponto aos evangélicos. Em particular para concorrer com as igrejas neopentecostais, que privilegiam o louvor e o exorcismo", considera Zaidan.
O cientista político ressalta que os gestos dos grupos leigos católicos, em especial, não devem ser encarados como uma ação da Igreja Católica. "Isso é coisa de leigos. Não é da instituição", analisou. De acordo com ele, a Igreja não tem atualmente projeto político ao contrário do passado, quando em acordo com o estado instituiu o padroado. O padroado permitia ao imperador nomear e exonerar padres, enquanto esses recebiam salários. "A Igreja Católica, que já foi um partido político informal, abandonou a pretensão de adotar um projeto político", reforçou.
Para Zaidan, nas últimas décadas o caminho escolhido pelo grupo hegemônico da instituição foi o de influenciar a sociedade culturalmente. Mesmo assim, não se pode esquecer que existe a simpatia de padres e bispos a movimentos como Fé e Compromisso. Afinal, um parlamentar confessadamente católico pode abrir portas em contatos com o poder público, seja Executivo ou Legislativo. Foi assim que funcionou com o vereador Josenildo Sinésio (PT) no governo petista do prefeito do Recife, João Paulo (2001-2008). Sinésio intermediou as conversas entre a prefeitura, a arquidiocese local e movimentos religiosos. Por tabela, a tarefa político-religiosa do vereador se estendeu até as relações com o governo estadual.
Especializada em história da religião, Sylvana Brandão avalia que o estado não pode prescindir da religião. "As igrejas sabem disso", enfatizou. Por outro lado, entende, vivemos num estado dito laico, mas que preserva características de atrelamento às religiões. Exemplos são os financiamentos de cultos e shows religiosos pelo poder público e a previsão, na Constituição Federal, do ensino religioso. Daí, complementa, a Igreja Católica não abrir mão de que seus fiéis declarem sua fé. E os políticos se encaixam perfeitamente nesse cenário, em que, além dos católicos, há eleitores do tipo self-service (que se nutre de ensinamentos de diferentes religiões) e evangélicos votando por fidelidade a seus pastores e igrejas.
Contribuição: Diário de Pernambuco
domingo, 4 de julho de 2010
Hiperatividade Não Se Resolve Só Com Remédio
O alerta vem de especialistas da área, de olho na prescrição de Ritalina para crianças
A demanda pelo medicamento Ritalina, para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), na rede pública de saúde aumentou a partir de dezembro do ano passado. De acordo com informação da Central de Abastecimento Farmacêutico de Londrina (Centrofarma), passou de 6 mil comprimidos/mês para 8 mil a 9 mil comprimidos/mês; das 225 crianças e adolescentes cadastradas saltou para 300. Para a psicopedagogia e para a neurologista infantil, a necessidade de medicamento é real em muitos casos e sua administração é eficiente. No entanto, especialistas advertem que muitas crianças e adolescentes estão sendo medicados sem necessidade.
O neurologista infantil Clay Brites que participa das reuniões da equipe de distúrbio de aprendizagem da Unicamp (SP), diz que hoje no Brasil entre 5% e 6% das crianças e adolescentes possuem TDAH. “No mundo são 3,5% a 5,8%. O Brasil está um pouco acima, mas na média”, afirma. Ele diz não considerar exagerado o aumento do fornecimento de Ritalina pela rede pública de Londrina, mas chama a atenção para o fato de os municípios não terem um sistema de avaliação e diagnóstico multidisciplinar para trabalhar só com saúde mental na escola. “Isso reduziria em muito a necessidade do medicamento”, diz.
A coordenadora do curso de pós-graduação em psicopedagogia com foco em modularidade da mente, da UniFil, Viviany Freire, ressalta que houve aumento de queixas da escola e dos pais sobre TDAH. "O principal fator é o meio no qual a criança e o adolescente estão inseridos", afirma. Ela se refere ao cotidiano marcado pelas novas tecnologias, especialmente a internet. "As mensagens instantâneas, a rapidez com que a criança e o adolescente tem acesso a informações e a estímulos variados aceleraram o processo cognitivo das crianças." No contraponto está a escola, que não acompanhou o avanço das tecnologias e das ciências e mantém o mesmo processo de aprendizagem, fundado em cópias no quadro negro. "Essa criança que tem acesso à rapidez da aquisição de informações não dá mais conta de ficar quatro horas sentada em uma sala de aula, copiando informações do quadro negro", explica.
Nesse sentido, o neurologista Clay Brites destaca a importância, para o diagnóstico preciso, de professores com conhecimento em hiperatividade. “O professor, hoje, está cansado, não tem um olhar compreensivo e acolhedor sobre essas crianças, que são estigmatizadas como difíceis, ficam com a autoestima prejudicada e acabam sendo cooptadas por pessoas envolvidas com drogas, por exemplo. Com uma equipe multidisciplinar nas escolas, com esse olhar, conseguimos trazer essas crianças de volta”, afirma. Brites acaba de voltar de uma Conferência Internacional sobre TDAH, em Amsterdã, Holanda.
Ele diz que o Brasil é um dos países que mais pesquisa sobre o transtorno. “Só perdemos para os Estados Unidos. Mas o poder público aproveita essa experiência. Alguns municípios já estão acordando para isso.”
Propensão é maior em prematuros
Embora haja uma confusão entre agitação, falta de limites e TDAH, tanto a psicopedagoga Viviany Freire quanto o neurologista Clay Brites ressaltam que há um aumento real de casos do transtorno. Freire atribui, em muito, à genética e ao meio social em que a criança e o adolescente estão inseridos. Já Brites destaca, além desses fatores, o avanço da medicina. “O TDAH está associado a crianças prematuras. Há algumas décadas, o prematuro morria. Hoje ele sobrevive e com ele os riscos, casos como o de TDAH, por exemplo. Outro fator é o tabagismo materno, além da genética.”
Ele destaca ainda que é fundamental a identificação do problema, que começa, normalmente, a partir dos 7 anos e cujos sintomas devem aparecer em no mínimo dois ambientes. Segundo ele, o problema afeta além de rendimento escolar, a vida social e afetiva da criança e do adolescente e, se não tratado, é levado para a vida adulta, gerando problemas de desagregação familiar, no trabalho e outros. Hoje, 60% das crianças com TDAH se tornam adultos com a doença.
Postos devem retomar distribuição de Ritalina
A Prefeitura de Londrina deu prazo de 15 a 20 dias para regularizar o fornecimento do medicamento controlado Ritalina, utilizado para casos de hiperatividade em crianças e adolescentes. Conforme reportagem do JL, de 23 de maio, 300 pacientes cadastrados na rede municipal de Saúde já estavam sem o medicamento em função de dois processos licitatórios que fracassaram e impossibilitaram a compra.
Diagnóstico exige ‘olhar’ de profissionais experientes
Outro fator importante para o diagnóstico preciso da hiperatividade, segundo Clay Brites, é ser feito por um profissional experiente na área. Ele aponta que hoje, no Brasil, os profissionais mais adequados são o neurologista infantil e o psiquiatra. “Os exames são o clínico e o observacional. Não existem exames radiológicos, de sangue, eletroencefalográfico que identifiquem o transtorno.” Para o neurologista, a Ritalina é muito eficiente quando a criança e o adolescente realmente possuem o transtorno, mas só se ministrada dentro de um contexto. “A abordagem do transtorno não deve ser só remédio, deve haver abordagem psicológica, psicopedagógica e familiar”, explica. “O problema é que hoje todos ficam focados no remédio e acham que isso apenas resolve o problema. E não é assim.”
“Os pais acham que a escola tem que dar conta de tudo”
O neurologista infantil Clay Brites aponta a necessidade de transformação da escola. Para ele, os professores de hoje têm dificuldade, ainda, em implementar aulas mais dinâmicas. Outro fator são as salas superlotadas. “Dificulta muito atenção e esses alunos acabam diagnosticados com TDAH, quando o problema é o número de alunos na sala de aula”, diz.
Na avaliação da psicopedagoga Viviany Freire, a escola precisa entrar no século XXI. "Se isso não acontecer continuaremos a ter muitas crianças sendo medicadas sem necessidade." Para ela, existe um “modismo” em torno da hiperatividade, que é um dos fatores do TDAH. “A falta de limites está sendo muito confundida com estes transtornos.”
Freire ressalta a importância de a escola se repensar e ter práticas mais dinâmicas de ensinar. "O foco da escola é a aprendizagem e hoje as escolas estão muito voltadas para resolver problemas de disciplina e falta de limites, que têm que ser trabalhados pelos pais, em casa", diz. "Na rede pública os professores precisam trabalhar com casos de agressões, nas escolas particulares os pais jogam o filho lá e como estão pagando acham que a escola tem que dar conta de tudo."
Contribuição: JL
Nelson Mandela
sábado, 3 de julho de 2010
Minha Herança: Uma Flor
Por Vanessa da Mata
Achei você no meu jardim
Entristecida
Coração partida
Bichinho arredio
Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim
Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei
Fiz tudo, todo meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência
Sempre
A minha herança pra você
É uma flor com um sino, uma canção
Um sonho, nem uma arma ou uma pedra
Eu deixarei
A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-la tranqüila
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si
E hoje nos lembramos
Sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza estava juntando
Você e eu
Achei Você no Meu Jardim
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